A valorização das criptomoedas atrai os investidores em busca de um bom retorno financeiro. É uma forma de aplicar nessa área por meio de um fundo de criptomoeda.
Uma das moedas mais conhecidas é o Bitcoin. Ela desperta especial interesse graças à sua alta valorização nos últimos anos. Por exemplo, somente entre junho de 2019 até março de 2021, essa criptomoeda teve valorização de 833%.
Porém, sua aplicação deve ser utilizada apenas como alternativa para quem já tem aplicações em renda variável, como fundos imobiliários, moedas, ações, entre outros.
Para falar um pouco mais sobre como funciona um fundo de criptomoeda, preparamos o artigo abaixo. Vamos conferir?
O que são criptomoedas?
Uma criptomoeda é uma moeda digital ou virtual protegida por criptografia, o que torna quase impossível falsificar. Muitas criptomoedas são redes descentralizadas baseadas na tecnologia blockchain — um livro-razão distribuído reforçado por uma rede díspar de computadores.
Uma característica que define as criptomoedas é que geralmente não são emitidas por nenhuma autoridade central, o que as torna teoricamente imunes à interferência ou manipulação do governo.
As criptomoedas são sistemas que permitem pagamentos online seguros, denominados em termos de “tokens” virtuais, representados por entradas contábeis internas ao sistema. “Criptografia” refere-se a vários algoritmos de criptografia e técnicas criptográficas que protegem essas entradas, como criptografia de curva elíptica, pares de chave pública-privada e funções de hash.
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Tipos de criptomoeda
A primeira criptomoeda baseada em blockchain foi o Bitcoin , que ainda continua sendo o mais popular e valioso. Hoje, existem milhares de criptomoedas alternativas com várias funções e especificações. Algumas delas são clones do Bitcoin, enquanto outras são moedas novas que foram construídas do zero.
O Bitcoin foi lançado em 2009 por um grupo conhecido pelo pseudônimo de “Satoshi Nakamoto”. Em março de 2021, havia mais de 18,6 milhões de bitcoins em circulação com um valor de mercado total de cerca de US $ 927 bilhões.
Algumas das criptomoedas concorrentes geradas pelo sucesso do Bitcoin, conhecidas como “altcoins”, incluem Litecoin, Peercoin e Namecoin, bem como Ethereum, Cardano e EOS. Hoje, o valor agregado de todas as criptomoedas existentes é de cerca de US $ 1,5 trilhão – o Bitcoin atualmente representa mais de 60% do valor total.
O que é um fundo de criptomoeda?
Os fundos de criptomoedas são relativamente novos no Brasil. Eles foram criados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) como forma de dar mais segurança para quem deseja investir no segmento de criptomoedas.
Em geral, ele funciona como um fundo tradicional e oferecido por uma empresa que atua como corretora de valores, e que tem um fundo de criptomoedas como um de seus ativos. Isso permite que investidores que se interessam pela opção possam ter também esse tipo de investimento em suas aplicações.
Esses fundos possuem baixa liquidez, e em geral possuem baixa cota de adesão. Isso o torna muito mais atrativo que o investimento avulso em criptomoedas, já que é possível “adquirir” apenas parte delas.
Os fundos em criptomoedas também apresentam risco reduzido, já que a aplicação é diversificada. Isso é possível pelo fato da diluição do risco ocorrer com 80% do patrimônio em Tesouro, e apenas 20% em criptomoedas.
Chance de aplicação
Diante do alto valor das criptomoedas, os fundos surgem como alternativas para quem deseja aplicar nesse ativo pela sua valorização registrada nos últimos tempos. Para isso, procure pelas corretoras de valores existentes no Brasil e verifique quais oferecem a opção de fundo de criptomoeda.
Dessa forma, é possível fazer aplicações em partes dessa moeda virtual e colher parte dos lucros — ou prejuízos — que podem ocorrer com o passar do tempo. E como tornou-se uma operação permitida pela Comissão de Valores Mobiliários, passou a ter também mais segurança.
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