Planejamento sucessório: saiba o que é e como colocá-lo em prática ainda em 2025

Planejamento Sucessório

Existem várias formas de planejamento sucessório, uma delas é a abertura de uma holding imobiliária para proteção de bens e economia tributária 

Casa onde falta pão, todos brigam e ninguém tem razão. A sabedoria do ditado popular nos ensina a importância de planejar para que nada falte. Isso vale em tudo na vida, em especial na parte financeira. Em casos de herança, não é diferente: o planejamento sucessório garante a transferência de bens de forma tranquila, segura e econômica. Existem algumas maneiras de executar esse processo. No caso de patrimônios que têm imóveis como parte relevante, uma das estratégias mais simples e eficazes é a abertura de uma holding imobiliária. Ela traz vantagens na proteção dos bens e ainda pode gerar economia tributária.

O que é o planejamento sucessório patrimonial?

Planejamento sucessório patrimonial é um conjunto de estratégias jurídicas para organizar a transferência dos bens de uma pessoa após sua morte, com o mínimo de burocracia, tempo e custos possíveis. Falar sobre isso pode parecer algo distante ou até desconfortável, mas a verdade é que o planejamento sucessório é a melhor forma de garantir tranquilidade para o futuro.

Planejamento Sucessório

Quais as formas de planejamento sucessório?

Existem várias ferramentas jurídicas disponíveis. Uma das mais comuns é o testamento, que permite organizar a distribuição dos bens de forma clara e documentada. Outra alternativa é a doação em vida, que pode ser feita com cláusulas de proteção como o usufruto vitalício, garantindo que você continue utilizando os bens enquanto estiver vivo. Uma das formas de planejamento sucessório que caiu no gosto dos investidores é a holding imobiliária. Neste caso, uma empresa (geralmente uma LTDA ou S/A) é criada para administrar e concentrar imóveis da família. Os ativos são transferidos para essa pessoa jurídica e, em vez de os herdeiros receberem os imóveis diretamente, eles recebem cotas da empresa.

Holding Imobiliária no planejamento sucessório é para todo mundo?

Esse tipo de planejamento sucessório é indicado para quem possui um patrimônio composto por dois ou mais imóveis. Ela também é ideal para quem busca eficiência na administração dos imóveis — seja para facilitar o controle de aluguéis, despesas, impostos ou até para gerar renda passiva de forma estruturada. Pessoas que têm imóveis em nome próprio e desejam profissionalizar essa gestão encontram na holding uma alternativa prática e segura.

Outro público que se beneficia bastante são empresários e empreendedores que desejam blindar o patrimônio pessoal, separando os bens da pessoa física das responsabilidades de suas empresas operacionais. Com isso, é possível reduzir riscos em caso de processos ou dívidas.

Quais os benefícios da Holding Imobiliária no planejamento sucessório?

Um dos grandes benefícios do planejamento sucessório patrimonial está na facilidade da sucessão. Por meio da doação antecipada de cotas da empresa, é possível estruturar a transferência de bens em vida, com cláusulas de proteção que garantem segurança jurídica. Cláusulas como usufruto vitalício, incomunicabilidade (que impede a partilha em caso de divórcio) e inalienabilidade (que evita a venda sem autorização) permitem que o titular mantenha o controle sobre os bens mesmo após a doação. Isso tudo sem passar pelo processo de inventário judicial, que costuma ser caro, burocrático e demorado.

Planejamento sucessório patrimonial é sinônimo de segurança

Outra vantagem da holding imobiliária como planejamento sucessório é a redução dos custos com impostos. O ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação), por exemplo, é calculado sobre o valor das cotas da empresa e não diretamente sobre o valor de mercado dos imóveis. Em muitos casos, isso resulta em uma carga tributária menor. E, dependendo do estado, o imposto pode incidir sobre o valor contábil dos bens — o que reduz ainda mais o custo da operação.

A holding imobiliária como planejamento sucessório oferece uma sólida proteção patrimonial. Como os imóveis passam a pertencer a uma pessoa jurídica, eles ficam mais protegidos contra dívidas pessoais dos sócios. Além disso, o controle sobre os bens é centralizado, o que evita que um herdeiro decida vender um imóvel da família sem o consenso dos demais.

Por fim, a estrutura da holding imobiliária possibilita mais eficiência na gestão dos imóveis. Aluguéis, manutenções, vendas e obrigações fiscais podem ser administrados de forma unificada, facilitando o acompanhamento e aumentando o potencial de geração de renda passiva para os herdeiros.

Vale destacar que o planejamento sucessório não deve ser feito sem orientação. Contar com o apoio de advogados especializados, contadores e consultores patrimoniais é essencial para que tudo seja feito de forma segura e dentro da lei. Em nosso blog, você encontra o passo a passo de como abrir uma holding familiar e quando é necessário contratar um profissional. Para essas e outras dúvidas, você também pode entrar em contato com nosso time de especialistas.

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